Em meio à aguardada reunião,
reunia-se,
à maior mesa do salão,
todo o conselho de matriarcas local,
exalando ainda mais poder feminino
que o habitual.
Daquela vez, contracenava uma novata.
Por cada veterana,
se sentiu abraçada;
sua soberania, inteiramente respeitada
logo no primeiro
cruzamento de olhar,
que, em nenhum momento, deixou de faltar
tamanha reciprocidade,
certamente, a identidade
daquilo que há de melhor
nesta energia maior,
a implacável feminilidade,
formada por todo este conjunto de matriarcados independentes,
interrelacionados,
que, ao mesmo tempo, são livres,
tão livres quanto as mais singelas das criaturas:
as mulheres,
suas próprias governantes,
cuja influência,
de fato, extrapola
os limites de qualquer soberania
— isto é, de qualquer matriarcado —,
de cada lar
que, por uma grande mulher,
quase sempre é encabeçado.